O Portimonense saiu novamente derrotado do Estádio do Algarve, novamente o Portimonense não se revelou inferior ao seu opositor no jogo jogado. O Vitória de Guimarães, à semelhança de quase todas as equipas que vieram actuar no Estádio do Algarve em oposição ao Portimonense, mostrou-se melhor somente pela forma como se defendeu e revelou também um sentido de jogo mais prático. Um outro factor adicional desequilibrou este jogo: a equipa de arbitragem esteve mal, e os seus erros favoreceram os Vimaranenses.
A tarde aziaga começou logo sensivelmente no primeiro minuto de jogo, quando o avançado do Vitória, Henrique, aproveitou uma desatenção na defesa, apareceu no meio desta, sem marcação, e com um bom remate fez activar o marcador para a equipa forasteira.
A partir daí, o Portimonense porfiou, quase chegando ao golo por intermédio de Diogo Silva, que de cabeça, após um livre, por muito pouco não marcava, e chegando mesmo a marcar, novamente de cabeça, e novamente na sequência de um livre, por Marco Almeida, golo este muito festejado. Festejos esses, que seriam, no entanto interrompidos, porque o golo havia sido anulado, deixando a todos muitas dúvidas...
No entanto, o Portimonense antes do intervalo acabaria mesmo por chegar à igualdade, por intermédio de uma grande penalidade que não deixou margem para dúvidas, a castigar um derrube a Rodolfo Lima. Registe-se que ficou por mostrar o segundo cartão amarelo ao defesa do Vitória. Rui Baião converteu a grande penalidade sem dificuldades. É agora o melhor marcador do Portimonense na Liga de Honra, com 5 tentos apontados.
Com a 2ª parte, continuou a toada do jogo, com o Portimonense a revelar um maior ascendente territorial, tentando encontrar meios de chegar ao 2º golo, mas sempre sem muito discernimento.
No entanto seria o Vitória a chegar à dianteira no marcador, com mais um caso, este talvez o maior do jogo. É assinalado um livre a favor do Vitória, por pé em riste de um jogador do Portimonense. Seria portanto, livre indirecto. No entanto, a bola acaba por entrar directamente na baliza de Nuno Ricardo, e o árbitro, não obstante, sancionou o golo.
O Portimonense fez entrar todas as suas unidades atacantes, - já antes tinha esgotado uma substituição, com a saída de Marco Almeida (lesionado) e a entrada de Eriverton - com a entrada de Pascal e Diogo Andrade, e balanceou-se mais para o ataque.
O Vitória fez entrar o super-sónico Targino, e logo a seguir, na sequência de um pontapé de canto a favorecer o Portimonense, partiu para o contra-ataque através da velocidade deste jogador, que acabou por aproveitar o balanceamento ofensivo do Portimonense, desiquilibrando com a sua velocidade, e chegando ao golo que fecharia a contagem no marcador.
Vitória por números demasiado expressivos, o que já vem sendo hábito, em jogos no Estádio do Algarve.
Muito mau trabalho da arbitragem, tanto na questão técnica, como na questão disciplinar, perdoando cartões e tendo criado verdadeiros casos polémicos. Quase sempre com claro prejuízo para os locais. Foram brindados com uma chuva de assobios à saída.
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